25 de nov. de 2023

Uma análise das falas do ministro Gilmar Mendes do STF sobre a aprovação da PEC 8/2021 pelo Senado.

O general Paulo Chagas
@GenPauloChagas publicou no X (twitter) uma séria análise sobre as declarações do ministro Gilmar Mendes do STF sobre a aprovação da PEC 8/2021 pelo Senado: 
EM SUAS CRÍTICAS À PEC 8/2021, O MINISTRO GILMAR MENDES COMETEU VÁRIOS EQUÍVOCOS. 

1. O Judiciário não tem poder de veto.
O ministro argumentou que a PEC “não possui qualquer justificativa plausível”, pois o STF já tinha elaborado suas próprias normas regimentais a respeito e isso demonstraria a “ausência de qualquer vácuo normativo que a legitime”. 

Julgar se um projeto de lei tem ou não “justificativa”é uma valoração política, e não jurídica. 

Numa democracia representativa quem tem a prerrogativa de realizar esse tipo de juízo são os representantes eleitos. Já o STF não tem poder de veto [e seus membros] não poderão utilizar este fundamento para excluir a norma do ordenamento. 

2. Impedir o impeachment de ministros do STF daria à Corte um poder ilimitado, como numa monarquia absoluta.
A possibilidade de se instaurarem processos de impeachment contra membros do tribunal foi atribuída pela Constituição ao Senado Federal. 

Caso o Senado não pudesse julgar o impeachment de ministros, o tribunal teria um poder ilimitado, incompatível com o Estado Democrático de Direito,[aí sim] similar ao de uma monarquia absoluta. 

3. A PEC não impede freios do Judiciário aos outros poderes.
Esta alegação não procede, justamente porque, ao contrário do que se insinua, a PEC mantém intacto o controle externo do Executivo e do Legislativo pelo Judiciário, inclusive pelo STF. O que muda é apenas a forma como isso será feito: em vez de se admitir que um magistrado suspenda sozinho uma lei que acabou de ser aprovada pelo Congresso, passará a ser exigido que o órgão vote conjuntamente [em plenário] para que a mesma lei possa ser suspensa. 

4. O Poder Judiciário também pode ser ameaça autoritária.
Disse o ministro: “As ditaduras são sempre deploráveis, e elas podem existir tendo como marco o Executivo ou, também, o Legislativo.” 

No entanto, os riscos à democracia e à liberdade política são cada vez mais reconhecidos [no Brasil] como também podendo vir do Judiciário. Alguns excessos cometidos pelo STF nos últimos anos contra cidadãos comuns, como empresários e jornalistas, não respeitando princípios como o da dupla jurisdição ou do juiz natural, e mecanismos do Código de Processo Penal, corroboram essa tese. 

[Segundo o  jornal The New York Times] a pretexto de defender a democracia, o [STF] emitiu decisões aumentando unilateralmente os próprios poderes e se tornou uma ameaça à democracia. 

Além disso, vários ministros do STF já expressaram publicamente a sua compreensão de que [o STF] constituiria também o chamado Poder Moderador, não previsto na Constituição. Assim, [torna-se] necessário indagar se este outro poder é fonte possível de ameaça autoritária. A resposta é positiva. 

5. Parlamentares enxergaram tentativa de intimidação.
O ministro criticou “recados da rua” que interpretou como supostas insinuações parlamentares para intimidar os membros do STF, mediante ameaças de abertura de processo de impeachment.  

Ao assim dizer, o ministro revelou ter mentalizado quais senadores votaram a favor da PEC 8/2021 e quais entre eles tinham processos criminais tramitando contra si no STF.  

A mera conjectura da possibilidade já tem potencial para causar, em si, constrangimento ao livre exercício do mandato parlamentar; principalmente em conjunto com outras manifestações, também preocupantes, que supostamente teriam sido feitas em off por ministros do STF à imprensa. 

[Assim,] qualquer que seja o resultado da votação da PEC 8/2021, é necessário que o Judiciário respeite a independência do Legislativo e que o Legislativo respeite a independência do Judiciário, cada um dentro de suas atribuições. Sendo a função do Judiciário interpretar o texto da Constituição e a do Legislativo decidir qual será o texto da Constituição. 

24 de nov. de 2023

Policiais Civis ficam indignados com vetos de Lula e reagem: "Traidor".

Delegados e policiais civis reagiram nesta quinta-feira, 23/11, aos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos trechos da Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis. O texto, aprovado no Congresso e agora sancionado com restrições, promove importantes alterações na estrutura e na organização da instituição. 

Entidades de classe já haviam assinado um manifesto pedindo que todos os artigos fossem mantidos pelo presidente. Com as alterações, as associações divulgaram um novo comunicado em que acusam Lula de “traição” e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) de “intransigência”. 

Os sindicatos afirmam que foram meses de negociação com o governo para aprovação integral do texto. 
“Tal postura traiçoeira e contraditória do governo Lula não ficará esquecida”, diz o texto. 
A nota de repúdio também afirma que o sentimento da categoria é de “revolta, decepção, perplexidade e indignação”. “Policiais civis são, acima de tudo, trabalhadores!"

Veja os trechos vetados por Lula:
✓Transferência definitiva de policiais civis entre Estados após dois anos de permuta ou cessão;
✓Assento para representante do Conselho Nacional da Polícia Civil no Ministério da Justiça e Segurança Pública e nos demais órgãos colegiados federais, estaduais e distrital que deliberem sobre políticas públicas da área de segurança;
✓Renomeação de cargos de policial civil para oficial investigador de polícia, com possibilidade dos servidores, inclusive os aposentados, optarem pela redesignação;
✓Transformação dos cargos técnico-científicos de perícia criminal em perito oficial criminal.
As associações afirmam que, entre os vetos, estão dispositivos já consagrados em leis estaduais.
“Como regras de previdência, licença classista remunerada, direito a indenizações inerentes à atividade policial civil como insalubridade e periculosidade. Até direitos básicos aos policiais civis aposentados serão vetados”, afirmam as entidades. 

Assinam o manifesto a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol do Brasil), Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e a Federação Nacional dos Peritos Papiloscopicos (Fenappi).

Fonte: terrabrasilnoticias.com

OAB rebate Moraes após ministro não autorizar fala de advogado em julgamento.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil rebateu o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, após o magistrado dizer que seria alvo de críticas da entidade por não permitir que um advogado fizesse sustentação oral em um julgamento nesta quinta-feira (23/11).

Moraes afirmou que a prática não era permitida em razão do regimento interno da corte.

 “Essa é a visão da diretoria nacional da OAB, de todas as presidentes e de todos os presidentes de seccionais e das conselheiras e dos conselheiros federais da entidade”, acrescentou.

A entidade afirmou ainda que utilizar a palavra nos julgamentos reflete diretamente o direito e o clamor por justiça e que vai buscar a solução para essa situação, sempre por meio dos caminhos definidos pela Constituição.

No início de novembro, a OAB se manifestou depois de o ministro negar uma sustentação oral solicitada por um defensor público federal durante julgamento na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

23 de nov. de 2023

Com Bolsonaro, governadores dos estados com maiores PIBs do Brasil decidem ir à posse de Milei.

Valdemar Costa Neto, cacique do PL, e Eduardo Bolsonaro, filho do ex-mandatário, também irão à Argentina em dezembro.
Por Raul Holderf Nascimento 23/11/23 | 17:34
Apesar de ocupar oficialmente a presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta desafios diplomáticos significativos, especialmente em relação ao alinhamento com a Argentina, que está sendo abalado pela ascensão do presidente eleito, Javier Milei, conhecido por suas discordâncias e rivalidade declarada com Lula.

Após a vitória de Milei na Argentina, não houve comunicação entre ele e Lula. Em contrapartida, Milei buscou contato com Jair Bolsonaro, convidando o ex-presidente brasileiro para sua posse. Bolsonaro aceitou o convite, e uma extensa comitiva brasileira, composta por governadores e outros líderes, está confirmada para o evento.

Os governadores dos estados brasileiros com os maiores PIBs demonstraram apoio ao ex-presidente Bolsonaro, marcando presença na posse de Milei. 
Confirmaram participação no evento: Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais; Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina; Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás; Ratinho Jr. (PSD), governador do Paraná; Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal; além de Gilson Machado, ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Embratur durante o governo Bolsonaro.

No último domingo (19), Javier Milei, da coalizão “La Libertad Avanza”, conquistou a presidência da Argentina, derrotando Sergio Massa (Unión por la Patria) com cerca de 14,5 milhões de votos. O direitista alcançou uma votação histórica, tornando-se o mais votado na história do país, com 55,69% dos votos, em comparação com os 44,30% de Massa.
Fonte: https://www.conexaopolitica.com.br/politica/com-bolsonaro-governadores-dos-estados-com-maiores-pibs-do-brasil-decidem-ir-a-posse-de-milei/


Senado aprova em PEC que limita poderes do STF.

O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (22/11), em 1º turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Foram 52 votos a favor e 18 contra. Eram necessários 49 votos para a aprovação da proposta nesta etapa.

Para a votação ser concluída, os senadores precisam aprovar os chamados destaques, que são as sugestões de alteração do texto principal. Esta etapa está em andamento.

Concluído o primeiro turno de votação, os senadores ainda precisam aprovar a PEC em segundo turno. Depois, o texto segue para a Câmara, onde também precisa ser votado em dois turnos.

Mais cedo, nesta quarta, Pacheco disse que o texto era “algo muito positivo para a Justiça”. Ele voltou a negar que a matéria seja uma “retaliação” ou uma “afronta” ao Judiciário.

O que é a PEC?
De autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),  o texto restringe as possibilidades de ministros do STF e desembargadores tomarem decisões individuais, as chamadas decisões monocráticas, e suspenderem a validade de leis e de atos dos presidentes da República, da Câmara e do Senado.

Relator da matéria, o senador Esperidião Amin (PP-SC) aceitou uma sugestão do líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), para retirar da proposta um dispositivo que mudava regras sobre pedidos de vista do Judiciário, ou seja, mais tempo para analisar determinado tema.

Governo libera a bancada; PT orienta contra PEC
Durante a sessão desta quarta, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), liberou a bancada na Casa para que os senadores votassem como quisessem em relação à proposta, contra ou favor.

Na terça (21), Wagner já havia adiantado que iria liberar a bancada. A decisão fez parte de uma estratégia do governo para evitar que o assunto respingue no Executivo.
O líder do governo no Senado, porém, disse que votaria a favor da PEC, o que gerou aplausos de senadores da oposição.

Apesar da orientação de Jaques Wagner, o líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES), orientou a bancada petista a votar contra o texto.

Reação ao STF
A PEC limita decisões monocráticas e pedidos de vista nos tribunais superiores. O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em outubro, em uma votação relâmpago.

A proposta em tramitação no Senado prevê que magistrados da Corte não poderão, por exemplo, por meio de decisão individual, cassar atos dos presidentes da República, do Senado ou da Câmara.

A aprovação ocorreu em meio à escalada de tensão entre o STF e o Congresso, com decisões divergentes em pautas como o marco temporal para demarcação de territórios indígenas.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br

21 de nov. de 2023

PCC determina duas datas para “salve” com ordem de executar policiais

A cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) teria divulgado um “salve”, espécie de ordem para que todos os integrantes da facção espalhados pelo país levantem todo o tipo de informação sobre servidores dos sistemas penitenciários estaduais. 

Os faccionados teriam recebido como determinação duas datas estabelecidas pelos chefões, para atacar os servidores da segurança pública: 28 de novembro e 3 de dezembro.

As informações circularam entre detentos encarcerados no Presídio do Distrito Federal I (PDF I), no Complexo Penitenciário da Papuda. Na última semana, em um documento sigiloso obtido pela coluna Na Mira, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) destacou que policiais penais federais deveriam permanecer em alerta máximo, principalmente quem estivesse lotado nos presídios de Campo Grande (MS) e de Brasília.

Já no sistema penitenciário do DF, na PDF I, os chamados “catatais” — gíria dos presos para identificar bilhetes escritos em pedaços de papel — falavam sobre o levantamento de dados envolvendo policiais penais de Brasília.

Leva e trás do PCC

Uma presa que cumpre pena no Presídio Feminino (PFDF), que já estava em regime de trabalho externo, foi interceptada levantando e repassando informações de servidores para criminosos que estão nas ruas.

A descoberta ocorreu há cerca de seis meses, e a presa perdeu o direito ao trabalho externo. Ela está na chamada “tranca”, quando o interno segue no regime fechado. Um advogado também teria sido identificado levantando informações sobre servidores.

Ele atenderia um grupo de faccionado supostamente ligados ao PCC fazendo uma espécie de “leva e trás” de ordens de dentro das cadeias para a rua.

Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br

Três laudos atestaram saúde delicada de preso do 8/Jan que morreu na Papuda.

Ao menos quatro peças da defesa, incluindo três laudos médicos, foram apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) atestando o estado de saúde delicado do empresário Clériston Pereira da Cunha (46), preso pelos atos do 8 de janeiro, que morreu nesta segunda-feira (20/11/23) no presídio da Papuda, após parada cardiorespiratória.

De acordo com a advogada de Clériston, informações dos demais presos indicaram que demorou cerca de 25 minutos a chegada de socorro médico, mas era tarde.

O Diário do Poder teve acesso a uma petição e três laudos médicos, emitidos em datas diferentes, que esclarecem que “Clersão”, como era conhecido, tinha complicações cardíacas decorrentes da Covid-19 e que o quadro clínico apontava para risco de morte.

Com base na documentação, além da defesa,  a Procuradoria Geral da República (PGR) também recomendou que o empresário respondesse em liberdade, mas o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, ignorou os pedidos.

“Nesse sentido notório que a segregação prisional PODERÁ SER SENTENÇA DE MORTE ao referido, uma vez que a conjugação dos tais tratamentos também se faz necessário em conjunto com medicação prescrita”, alertaram os advogados de defesa.

Veja os laudos médicos que atestam o estado de saúde do empresário, pai de duas adolecentes:

Sem provas

Além das comorbidades atestadas pelos laudos, a defesa também afirmou que não haviam provas que substanciassem as acusações contra Cunha, que segundo a avaliação da Suprema Corte, “buscava implantar um governo militar, impedir o exercício dos Poderes Constitucionais e depor o governo que tomou posse em 2023”.

“Não se tem provas nos autos de que o recorrente concorreu para a prática das referidas condutas, sequer há qualquer vídeo ou fotografia do requerente praticando qualquer dos atos imputados, ressalta-se que resta equivocado o parecer da PGR no que diz respeito ao momento da prisão do requerente, pois este foi detido pela POLÍCIA LEGISLATIVA DO SENADO FEDERAL e não pela polícia militar do DF. (Ocorrência Policial nº 2023/0021)”.

Fonte: diariodopoder.com.br

17 de nov. de 2023

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) poderá ser votada na próxima semana.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta quinta-feira, 16, que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) poderá ser votada na próxima semana.
Pacheco informou que o assunto será debatido com o colégio de líderes.
"A PEC 8 passará pela quinta sessão de debate no dia 21, e após esta quinta sessão, estará pronta para ser votada. Vou consultar os líderes para determinar se desejam votá-la na terça-feira, pois já preenche todos os requisitos regimentais para a votação", afirmou Pacheco.

A PEC propõe várias medidas, incluindo a definição de prazos para pedidos de vista em processos judiciais e a exigência de maioria absoluta de votos dos membros para suspender a eficácia de leis e atos normativos de amplo alcance, restringindo, assim, decisões unilaterais e individuais do STF.

Além disso, a proposta estabelece que, após a aprovação de medidas cautelares em defesa da constitucionalidade, o julgamento de mérito deve ocorrer em até quatro meses.

Pacheco já se reuniu anteriormente com deputados de oposição para discutir a inclusão da PEC na agenda de trabalho do Senado durante o final de 2023. 
Além dessa proposta, os senadores também estão debatendo outro projeto que fixa um prazo para o mandato dos ministros do Supremo.

Esse movimento gerou reações no STF. Na semana passada, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, argumentou que "mexer no Supremo" não "parece ser uma prioridade nas mudanças que o Brasil precisa".

"Interferir nas Supremas Cortes, modificar o processo de nomeação de ministros, reduzir o tempo no cargo, ou influenciar seu funcionamento interno são escolhas políticas que não têm um histórico democrático positivo. Tenho enfatizado esses pontos no debate público brasileiro", declarou o ministro.

Fonte: @jornaldacidadeonline

10 de nov. de 2023

Cobrança de Contribuição Sindical é anulada pelo TST.

Dois meses depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter julgado constitucional a cobrança de contribuição assistencial trabalhista, que na prática foi a recriação do imposto sindical extinto pela reforma trabalhista, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) anulou a cobrança de contribuição exigida de empresa não filiada ao sindicato patronal.

Em decisão proferida em 25 de outubro, o TST entendeu que um sindicato patronal do Rio Grande do Sul da indústria da construção civil não podia exigir de uma empresa do setor, não filiada, a contribuição assistencial validada pelo STF porque não houve direito de oposição.
Em 11 de setembro, com voto favorável da maioria dos ministros, o STF decidiu que “é constitucional a instituição, por acordo ou convenção coletivos, de contribuições assistenciais a serem impostas a todos os empregados da categoria, ainda que não sindicalizados, desde que assegurado o direito de oposição”
Esse entendimento anulou decisão anterior do próprio STF, contrário à contribuição sindical de trabalhadores ou empresas não filiados a sindicatos.
No caso gaúcho, segundo a decisão do TST, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Gramado não respeitou o direito de oposição.

PGR recorreu de decisão do STF sobre imposto sindical.

Elizeta Ramos recorreu da decisão do STF com pedido de esclarecimentos | Foto: Reprodução/ PGR

Na terça-feira 7, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou recurso no processo em que o STF validou a cobrança da contribuição assistencial. Com embargos de declaração, a PGR quer esclarecimentos sobre pontos obscuros da decisão. 
O acórdão do STF não especifica se a cobrança pode ser feita de maneira retroativa, qual porcentual pode ser cobrado e como o direito de oposição deve ser exercido.
Por isso, a PGR quer “que sejam modulados os efeitos da decisão, para permitir a cobrança da contribuição assistencial apenas a partir da publicação da ata de julgamento referente ao acórdão ora embargado; esclarecer que é defeso ao empregador interferir, seja por estímulo, seja por desestímulo, no exercício do direito de oposição pelos integrantes da categoria; e esclarecer que a contribuição assistencial deve ser fixada em patamar razoável, consoante o objeto da negociação em que prevista”, escreveu Elizeta Maria de Paiva Ramos, procuradora-geral da República.
Fonte: Revista Oeste

8 de nov. de 2023

O TERROR chegou ao Brasil!

Segundo matéria do O Globo, foram presos na manhã desta quarta-feira, 08/11, pela Polícia Federal, brasileiros recrutados pelo grupo terrorista libanês Hezbollah que planejavam atacar prédios da comunidade judaica do Brasil.

Parabéns a todos os agentes ligados a esta investigação, que certamente salvaram muitas vidas.Segundo matéria do O Globo, foram presos na manhã desta quarta-feira, 08/11, pela Polícia Federal, brasileiros recrutados pelo grupo terrorista libanês Hezbollah que planejavam atacar prédios da comunidade judaica do Brasil.

Parabéns a todos os agentes ligados a esta investigação, que certamente salvaram muitas vidas.