Marcos L. Susskind, brasileiro, residente em Holon, Israel, publicou hoje uma resposta a Luciana Genro e seu manifesto "PALESTINA LIVRE".
Vamos ao texto:
Luciana Genro, política do Rio Grande do Sul, não é uma ignorante. Tem formação em Direito pela Unisinos e mestrado em Direito pela USP, o que pressupõe um bom nível de conhecimentos.Poderia ter recebido o apelido de “Mulher do Quarto”, pois nas primeiras duas eleições majoritárias que disputou ficou em quarto lugar.
Salvou-se do apelido ao disputar pela 2ª vez a Prefeitura de Porto Alegre onde ao invés do quarto, ficou em quinto lugar.
Fundadora do PSOL, é uma aliada histórica de Lula, com quem tem importantes paralelos.
Tal como Lula, escapou da justiça por expectativa de prescrição até o final do julgamento.
E tal como Lula, se revela uma grande mentirosa. Portanto, rivaliza com seu mentor.
A Sra. Luciana Genro provavelmente lê livros, assiste noticiários, recebe informações e deve ser bem atualizada – do contrário não seria líder do partideco que fundou.
E ainda assim publica um texto curto cheio de mentiras destinadas a manipular pessoas mal informadas e a reforçar conceitos de pessoas mal intencionadas. Analisemos frase por frase deste compêndio de mentiras, desinformação e falseamento da realidade que ela intitulou “PALESTINA LIVRE”.
A Faixa de Gaza foi evacuada por Israel em 2005 e entregue à soberania da Autoridade Palestina (AP), sob comando do Fatah.
O grupo terrorista Hamas iniciou uma guerra civil e expulsou o Fatah e a Autoridade Palestina (AP) de Gaza, tomando o poder de fato em 2007 (embora a soberania de direito seja a AP).
Gaza tem portanto um governo local que deve ser o responsável pelos serviços à população (hospitais, escolas, policiamento, iluminação, abastecimento, coleta de impostos etc.).
Se este governo mantém sua população subjugada, todas as críticas cabem exclusivamente à sua obsessão em “eliminar Israel do mapa” ao invés de cuidar dos anseios de seus governados.
E as maiores prisões a céu aberto do mundo são os regimes defendidos pela Luciana Genro, entre os quais Cuba e Coréia do Norte, que não permitem à sua população sair do país, mantendo-os como prisioneiros de fato.
20.000 residentes em Gaza cruzam diariamente a fronteira para trabalhar em Israel, onde o salário para o mesmo trabalho é 7,1 vezes mais alto que em Gaza.
Um Palestino que trabalha em Israel recebe em 1 mês e 16 dias o que seu colega precisa de 12 meses. Ou então, um ano de salário em Israel corresponde a 7 anos de trabalho em Gaza.
Pergunte ao mais fanático Palestino anti- Israelense onde ele gostaria de trabalhar…
Mas há mais a considerar: diariamente entram (e saem) de Gaza cerca de 300 caminhões que levam materiais de construção, autopeças, alimentos, veículos, produtos químicos, combustíveis etc e voltam com produtos de Gaza para o mercado Israelense tais como produtos agrícolas, pescados e têxteis.
3ª mentira – Um povo que vive há décadas sob um regime militar e colonial de ocupação tem o direito de resistir se levantar contra a ocupação.
Desde o dia 15/08/2005 não há NENHUM Judeu em toda a Faixa de Gaza. Não há policial Israelense, soldado Israelense, cidadão Israelense, político Israelense.
100% da população é Palestina, 100% das lideranças políticas, policiais, governamentais e religiosas são Palestinas. Então, se há regime militar e colonial, ele é claramente Palestino, está claro, homem branco?
Não é não! A esmagadora maioria dos países ocidentais considera o Hamas um grupo terrorista banido e um usurpador do poder da Autoridade Palestina. É absolutamente ilegal.
5ª Mentira – Ilegal é o apartheid, o colonialismo e a limpeza étnica promovidos pelo regime Israelense.
Em Israel há muçulmanos em absolutamente TODAS as profissões: médicos, enfermeiros, funcionários de mercado, advogados, cozinheiros, juízes, professores, jogadores de futebol, analistas de sistema etc.
Aponte um judeu – UM SÓ – em qualquer profissão em Gaza. Impossível pois não há sequer um Judeu em Gaza.
Luciana: Gaza é o verdadeiro “lar do apartheid”, centro mundial da limpeza étnica promovida pelos palestinos que você cultua.
6ª mentira – Tratar a resistência Palestina como terrorismo seria equivalente a tratar da mesma forma o levante dos judeus contra os nazistas em Varsóvia no ano de 1943.
Neste item você chegou ao ponto mais baixo, vil e vergonhoso que um ser humano pode atingir.
Não há nada mais execrável, nefasto e odiento.
Você teve a petulância de comparar o incomparável.
Nem o mais mentiroso e odiento antissemita consegue apontar sequer uma câmara de gás, um crematório, uma força, um pelotão de fuzilamento em Gaza.
Aqui você não se limitou a mentir – você maculou e desonrou a memória de seis milhões de vítimas inocentes que foram esterilizadas, escravizadas, vilipendiadas, sujeita à morte por fome, por fadiga, por frio e – os que ainda resistiam, eram finalmente queimados vivos.
Não há paralelo na história ao sofrimento dos Judeus em Varsóvia ou em Buchenwald, em Treblinka e em Sobibor ou qualquer outro campo de concentração e de extermínio.
Luciana, esta sua frase final a coloca entre os mais abomináveis racistas e você me causou nojo e asco.
Por esta frase lhe cabe desprezo, frieza repulsa e abominação.
Enfim, a incrível somatória de mentiras em todas as frases de seu “manifesto” a coloca no mesmo patamar do mentiroso-mor que preside o país.
E mais do que tudo, confirma a paráfrase que inicia este artigo.
Marcos L. Susskind, brasileiro, residente em Holon, Israel. Guia de turismo que mantém um canal de informações no YouTube – “Notícias de Israel por Marcos L. Suskind”. Voluntário com idosos sem famílias.